Ontem foi dia de estreia para Portugal na Taça das Confederações.
Mas o futebol que apresentou diga-se que não foi digno de um Campeão Europeu. Lento, previsível e até trapalhão, principalmente na primeira parte.
Os mexicanos não são das equipas que mais dão intensidade ao jogo,mas exerciam muita pressão sobre o portador da bola.
Portugal chegou ao golo quase sem "saber ler nem escrever". Mesmo assim, segundos depois Ricardo Quaresma podia ter ampliado a vantagem. A equipa do México tinha mais bola, mais iniciativa de jogo e embora tenha andado mais próximo da baliza de Rui Patrício, não incomodou verdadeiramente.
Até que Raphäel Guerreiro, "preferiu" falhar na bola com o seu pé esquerdo do que aliviar torto com o direito e acabou por originar o golo adversário.
O segundo tempo foi mais calmo. Oportunidades de relevo só apareceram aos 85 minutos com a entrada de André Silva. O agora jogador do AC Milan, obrigou Guillermo Ochoa a uma excelente intervenção.
Poucos instantes depois surge o golo português através o inesperado, Cedric Soares.
Quando a vitória parecia não fugir para a equipa das quinas, eis que Hector Moreno faz o 2-2 em cima do apito final.
O empate traduz bem o que se passou na generalidade do encontro.
Portugal fez um jogo pobre e Ronaldo ser considerado o homem do jogo, acho ridiculo, quando na minha opinião Quaresma para além do golo fez um jogo mais bem conseguida.
Fiquei surpreendido a entrada de Quaresma no 11 inicial juntamente com Nani e Ronaldo. Depois Fernando Santos preferiu tirar o extremo do Besiktas que para além da boa exibição, ainda estava "fresco", do que André Gomes que mais uma vez andou a "dormir" quase todo o jogo. Não por sua culpa, mas por culpa do selecionador. Não entendo a insistência em colocar o MÉDIO CENTRO do Barcelona a jogar na ala. Não é um extremo, nem consegue ser um médio, mesmo sem bola.
Este empate mantém tudo em aberto e começa a tornar-se tradicional Portugal empatar nestas andanças.
#Abolaédetodos
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