A fortuna fala cada vez mais alto no mundo do futebol.
Fortuna essa que "nasce" nas terras das arábias e nos negócios dos multimilionários asiáticos e russos.
Contratar alguns dos melhores jogadores do mundo, ou 'craques' que estão a ser destaque em devida altura, fazem com que o desporto rei se torne um "hobby" para quem não tem noção e na verdade não sabe valorizar o significado de ter milhões e milhões de euros.
Neste mercado de transferências tendo em vista a preparação da temporada 17/18, equipas como o Manchester City e o AC Milan, estão dispostos a tudo para vencer titulos imediatamente e para voltarem a ser destaques no futebol mundial.
A equipa do sheik Mansour bin Zayed Al Nayan, até ao momento gastou em apenas 6 jogadores, um valor de 240 milhões de euros. Valor que pode aumentar mediante os objetivos definidos nos contratos dos jogadores.
A maior curiosidade nestas contratações, principalmente pela exorbitância gasta, é que com a exceção de Bernardo Silva e Douglas Luiz, os restantes 4 jogadores são de características defensivas. A equipa treinada por Guardiola dá-se literalmente ao luxo de despender 175 milhões de euros para a retaguarda.
Muitas pessoas ficaram, diria, escandalizadas, quando souberam do valor pago por Kyle Walker (51M) , mas no dia de hoje o "escândalo" foi maior quando o Manchester City anunciou a aquisição dos direitos de Benjamin Mendy por 57,5 milhões de euros.
Em relação ao AC Milan que desde Abril pertence à Rossoneri Sport Investment, empresa liderada pelo empresário (e magnata) chinês, Li Yonghong, também não está com rodeios para atingir os seus objetivos.
Neste defeso, a equipa italiana adquiriu o passe de 10 futebolistas pelo valor de 195,5 milhões de euros.
Leonardo Bonucci podemos dizer que é a contratação mais sonante (até ao momento)e tornou-se mesmo no jogador mais caro de sempre da equipa 'rossoneri' a par do antigo internacional português, Rui Costa. O valor da transferência fixou-se nos 42 milhões de euros. Mas diga-se que na altura do agora dirigente do Benfica, o dinheiro tinha muito mais significado do que nos dias que correm.
Estas contratações fazem sentido e fazem o Milan ter um conjunto mais forte. Não é uma crítica nem uma comparação, por exemplo ao Manchester City pelas suas aquisições, mas o clube inglês tem outros e melhores argumentos nos seus jogadores do que a equipa italiana e pôde comprar jogadores a preços astronômicos para a sua defesa e construir uma "nova" equipa a partir daí.
Para além do Petróleo e dos multimilionários, há também outro fator que ajuda a que se pratiquem estes valores. Os direitos televisivos e comerciais que se praticam em Inglaterra ajuda a que os clubes possam "usufruir" do futebol de uma outra forma.
Para que os meus leitores tenham uma ideia, o último classificado desta edição da Premier League 16/17 arrecadou 107,5 milhões de euros.
O Chelsea que como sabem foi o vencedor lá Liga inglesa, encaixou 173,4 milhões de euros.
Isto quer dizer muito hoje em dia. O futebol não é mais homens com camisola numeradas de 1 a 11 que correm pelo amor à camisola. Isso terminou desde há uns largos anos a esta parte.
Eu salientei estes dois clubes que até ao momento foram quem mais gastou na totalidade das transferências. Mas o
Manchester United é até ao momento o detentor do "troféu" de jogador mais caro do defeso. Romelu Lukaku custou aos cofres dos "red devils" um montante de 84,7 milhões de euros.
No pódio ainda figura Álvaro Morata que deixou o Real Madrid para representar o Chelsea a troco de 65 milhões de euros( que ainda pode chegar a 80M). O avancado espanhol tornou-se assim o jogador mais caro de sempre da história do clube de Stamford bridge .
Para terminar o "top3" dos jogadores mais caros deste mercado de verão, falta referir novamente os 57,5 milhões de euros de Benjamin Mendy,contratado pelo Manchester City, ao Campeão francês, AS Mónaco.
Atenção que Paris Saint Germain ainda pode abalar este mercado em grande escala. Neymar Jr, o segundo jogador com maior valor de mercado (100 M),pode ser o nome desse abalo.
Para além de Neymar há outros nomes em cima da mesa para reforçar a equipa de Nasser Al-Khelaifi.
Destas equipas que referi e outros colossos do futebol europeu, ainda vão continuar a surpreender (e muito) com algumas aquisições.
A nivel interno,as equipas portuguesas têm que começar a pesquisar bem e encontrar os parceiros ideais nessas equipas de maior poderio, de forma a conseguirem sobressair de alguma maneira nas competições europeias. Apostar na formação é formidável, mas, torna-se muito limitativo quando se compara com esta nova realidade no mundo do futebol.
A bola é de todos
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