O Benfica defrontou o Hull City em mais um jogo de preparação.
Os encarnados tiveram uma primeira parte pobre e sentiram dificuldades frente à antiga equipa de Marco Silva.
Não quer dizer que os ingleses fossem mais perigosos, até porque não foram, com exceção de um remate à trave de Abel Hernandez , após perda de bola de André Horta.
O Benfica sentiu sempre dificuldade em construir o seu jogo ofensivo, onde impôs (quase sempre)pouca agressividade e teve sempre uma baixa intensidade, baixa de mais mesmo em altura de pré temporada.
Só aos 38 minutos Mitroglou criou perigo para a baliza inglesa, com o guarda-redes a defender a dois tempos.
A partir dai o Benfica esteve melhor, empurrou o Hull mais para a sua zona mais defensiva, mas não criou situações de perigo.
No segundo tempo, foi mais do mesmo. Um Benfica sem ideias, lento e previsível , viu aos 58 minutos o golo do Hull City. Uma excelente execução onde Bruno Varela não teve qualquer hipótese de chegar à bola.
Por volta dos 60/65 minutos houve alterações nos encarnados. Chrien que entrou para a posição 8, mostrou a André Horta como se faz um passe de ruptura(para Źivković) e Jonas quase fazia o golo do empate.
Após algumas mexidas importantes, o Benfica assumiu o jogo com outra qualidade. Mostrou personalidade principalmente depois das entradas de Chrien, Źivković,Jonas e Seferović.
Para além da melhor qualidade individual, o futebol coletivo teve outra dinâmica, outra rapidez de circular a bola.
Aos 81 minutos, Eliseu do meio da rua a testar atenção de Macgregor que defende pars canto.
No minuto seguinte, Seferović ao segundo poste, após excelente cruzamento de Chris Willock, atira com estrondo ao poste.
Com a primeira parte de pouco futebol e depois parte do segundo tempo, fica mais fácil de definir os jogadores para integrar o plantel 17/18.
O Benfica mostrou outro futebol após as mexidas, e esse melhor momento da partida originou a expulsão de um homem do Hull City.
O Benfica perdeu com um grande golo do Hull, mas a partir dos 60 minutos, tomou conta da partida e criou oportunidades para vencer a partida.
Deste jogo, saliento Buta pelo bom jogo que fez, indiscutívelmente Martin Chrien, que após a sua entrada, a construção de jogo fluiu de outra forma, o que também coincidiu com a entrada de Jonas.
O brasileiro, mostrou mais uma vez o porquê de ser tão importante no jogo encarnado.
Seferović, nos 25 minutos (sensivelmente) que esteve em campo, mostrou mais do que Mitroglou, assim como Willock mostrou muito mais em pouco tempo de Benfica, do que Carrillo em muitos momentos jogos pelos encarnados.
Agora para a Emirates Cup, o Benfica tem que começar a definir quer o plantel, quer o 11 inicial para a temporada, há jogadores que merecem uma oportunidade, mas há outros de não têm qualidade (outros ainda não têm) para fazerem parte de uma equipa deste nivel.
A bola é de todos
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