Noite de Taça Cidade de Guimarães, com a equipa local a receber o FC Porto que foi o convidado especial.
Sérgio Conceição apresentou um 11 que deverá andar próximo do seu 11 tipo, com o sistema tático a ser baseado no 4-4-2.
Os "dragões" tomaram conta do jogo desde o inicio e logo aos 3 minutos Otávio que faz uma tabela com Aboubakar e por pouco o brasileiro não abriu o marcador.
O FC Porto, pressionante sem bola a não deixar a equipa de Pedro Martins construir e pensar o seu jogo e quando teve bola, nunca sentiram a pressão da equipa vimaranense.
A equipa azul e branca teve sempre um à vontade enorme em todas as fases do jogo.
Estavam jogado pouco mais de um quarto de hora de jogo, quando Alex Telles, cruza para a área e Soares envia a bola ao ferro da baliza de Douglas.
Aos 21 minutos, lentidão e displicência da equipa do Vitória e rapidez de Aboubakar , que se isola e na cara de Douglas, finta o guardião e faz o 0-1 no Afonso Henriques.
Cinco minutos depois, passe longo de Marcano, que isola Soares que faz o 0-2 para o FC Porto. Muita culpa para os centrais e para Douglas que esperaram uns pelos outros, literalmente.
Um Porto a jogar com intensidade, pressão alta, boa troca de bola e golos. Algo que não se via muito na temporada passada. Nota-se já novas rotinas nos jogadores e vê-se muito trabalho já feito pela nova equipa técnica.
No segundo tempo, o Vitória surgiu com mais personalidade, mais agressivo, mais enérgico, enquanto o FC Porto mostrou-se mais controlador, dando mais iniciativa ao adversário.
Aos 52 minutos e quando nada o fazia prever, entrada fora de tempo de André André, que originou a sua expulsão. Já situações que mesmo em amigáveis não se pode deixar passar. Espero é que quando for a sério, se tenha a mesma postura em relação a todos os clubes.
Aos 60 minutos a melhor oportunidade para o Vitória, com Teixeira a "picar" a bola sobre José Sá, mas Felipe a cortar antes da bola passar a linha na sua totalidade.
Passava pouco dos 75 minutos quando Ricardo Pereira após um bom entendimento com Oliver, rematou e a bola a passar perto do poste direito da baliza de Douglas.
Uma Vitória que se ajusta muito pela primeira parte do FC Porto, onde só os "dragões" existiram.
O segundo tempo a equipa de Pedro Martins apareceu mais no jogo, com mais agressividade ofensiva e com mais personalidade, mas teve apenas uma oportunidade onde poderia ter chegado ao golo.
O FC Porto procurou ser mais controlador e ter ficado com menos um homem condiciona qualquer estratégia de jogo.
De qualquer das formas as substituições não mostraram nada de diferente nem de relevante.
O Vitória, com a primeira parte pálida, no segundo tempo mesmo com os azuis e brancos a jogarem muito tempo com menos um jogador, mostrou momentos que deixa em expectativa o que pode valer realmente este Vitória.
Uns aspetos que que reparei nesta equipa de Sérgio Conceição é a liberdade posicional que os jogadores têm, as sucessivas viradas de flanco ou o passe longo para as costas da defensiva adversária, sempre de forma intencional( como se viu no segundo golo).
Isto para além da intensidade de jogo e pressão alta que está a ser imagem de marca deste novo FC Porto.
Ricardo Pereira de lateral subiu para extremo para Maxi ocupar a posição mais defensiva do corredor direito. Penso que será uma possibilidade a ser pensada seriamente em jogos de maior exigência defensiva ou em jogos em que o adversário tenha muita qualidade nas linhas. Nomeadamente nos jogos frente aos rivais diretos ou porventura na Champions League.A bola é de todos
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