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Liga NOS 17/18: 3° Jornada: Benfica vs Belenenses (5-0)




A equipa do Benfica recebeu no Estádio da Luz o Belenenses em jogo a contar para a 3° jornada da Liga NOS 17/18.


A equipa treinada por Rui Vitória, hoje não pode contar com Ljiobomir Fejsa devido a alguns condicionamento de ordem física e para o seu lugar entrou Filipe Augusto.

Logo aos 2 minutos, livre batido por Pizzi e Jonas de cabeça a fazer o primeiro golo na Luz. Muriel ainda toca na bola mas não evita o primeiro golo encarnado.
A equipa de Rui Vitória procurou controlar sempre o jogo como já seria de esperar, mas sem conseguir impor a intensidade característica nos jogos em casa. Parecia que a equipa estava "amarrada" devido à equipa do Belenenses estar sempre bem posicionada defensivamente. Não havia muitos espaços para o Benfica fazer uso do seu processo ofensivo.
A equipa do Belém, estava sempre bem posicionada e a sua saída de bola era sempre feita com qualidade e pronta para sair em contra-ataque.
Aos 8 minutos lentidão de reação de Eliseu que perde a bola para Diogo Viana que remate fortissimo obrigando Bruno Varela a defesa dificil.
Com 27 minutos jogados e sem grande motivos de destaque, nasce um canto para o Benfica, marcado por Pizzi onde surge Luisão que cabeceia forte e Muriel defende com dificuldades. No seguimento da jogada e após vários ressaltos, Filipe Augusto coloca a bola em Salvio que de frente para a baliza e de fora da área desfere um remate colocado e faz o 2-0 para o Benfica. Golaço do argentino!
A equipa de Domingos sentiu este golo e aos 33 minutos, lance de contra-ataque dos encarnados onde Jonas coloca em Seferović que isolado para a baliza demonstrou frieza e faz o terceiro golo no Estádio da Luz.
Aos 41 minutos Jonas recupera a bola no miolo após uma displicência da equipa do Belém, remata dali mesmo no meio campo, a bola passa o guardião bate no relvado e bate na barra, que momento na Luz!


Uma primeira parte onde o Benfica entrou praticamente a vencer, teve dificuldades em assentar o seu jogo por culpa do posicionamento do Belenenses em campo. Condicionou e muito a subida dos laterais encarnados e isso é preciso salientar. A equipa de Domingos sabia o que queria retirar, mas nunca conseguiu criar perigo efetivo tirando Diogo Viana aos 8 minutos.
O Benfica foi eficaz quando se aproximou da baliza de Muriel, após o segundo golo ficou mais solto e com alguns momentos de intensidade.
O resultado ao intervalo não espelha a dificuldade que o Benfica sentiu até aos 28 minutos de jogo,mas espelha bem a diferença de qualidade individual duas equipas.


Na entrada para o segundo tempo, cruzamento da esquerda pelos encarnados e Seferović antecipa-se ao central e cabeceia perigoso e obriga Muriel a defesa complicada.
O Benfica entrou para a segunda parte controlador, a jogar pela certa, com tranquilidade e segurança.
Aos 54 minutos livre batido por Pizzi que Luisão cabeceia ao poste. Lance perigoso,mas que certamente seria anulado pelo video-árbitro caso fosse golo.
Aos 56 minutos passe a rasgar de Filipe Augusto que isola Seferović que na cara de Muriel atira para fora. Que perdida!
Pouco passava dos 60 minutos e depois de um excelente entendimento entre os jogadores do Benfica, Franco Cervi com um cruzamento/remate junto à linha de fundo e a bola embate no poste contrário.
A equipa de Rui Vitória ia encostando o Belém às "cordas", com boas trocas de bola, colocando intensidade no jogo enquanto a equipa do Belenenses sentia dificuldades em construir e criar perigo junto da baliza de Bruno Varela.
Aos 84 minutos, excelente passe de Pizzi para Jimenez que à meia volta remata perigoso e Muriel defende com dificuldades.
Mais uma jogada do Benfica, com Jonas abrir para Jimenez e este atirar forte com a bola a bater no poste direito da baliza do Belém.
Na entrada para o minuto 90,excelente passe de Jimenez e Jonas domina com muita qualidade e finaliza com muita classe...parece fácil!
Para fechar com chave d'ouro, mais uma excelente jogada dos encarnados, com a defensiva do Belenenses a ver jogar, Pizzi a cruzar para Jonas que sem qualquer obstáculo e com muita classe faz o 'hat-trick'.

Uma vitória justa e clara do Benfica onde Jonas foi "rei e senhor" no jogo desta noite.
O Belenenses mostrou qualidade e a estratégia que trazia para este jogo nos primeiros 25 minutos,onde condicionou e muito o ADN de jogo do Benfica. Os encarnados tiveram uma "injeção" de tranquilidade logo aos 2 minutos com o golo de Jonas o que ajudou a lidar com forma do Belém se apresentar. O segundo golo foi preponderante para as duas equipas, acordou uma e deitou por terra qualquer esperança da outra.
O Benfica a partir dai colocou intensidade em alguns momentos do jogo e marcou o terceiro de forma fácil. Na segunda parte onde pode-se dizer que não foi incomodado, houve erros por parte do adversário devido a pressão do exercida em algumas fases do jogo. Os encarnados mostraram momentos de muita qualidade, inteligência no futebol jogado e mais golos.


Uma palavra para o Belenenses que trouxe uma estratégia que estava a ser bem executada até ao segundo golo encarnado.
De salientar que mesmo ao sofrer o primeiro logo no início não se deixou "cair" e manteve a sua ideia de jogo e houve momentos onde teve mais bola e pressionava a fase de construção do Benfica. Embora não tenha sido dito na transmissão, a equipa de Domingos Paciência condicionou no primeiro tempo as subidas de Eliseu e André Almeida e isso notou-se no jogo do Benfica.

Uma palavra para Filipe Augusto, que ao contrário do que muitas pessoas diziam e dizem, continuo achar que é um jogador que pode substituir Fejsa. O brasileiro seria o jogador ideial para jogar num duplo pivô defensivo, sendo ele o homem a sair a construir, mas mesmo com esta forma de jogar, ele não compromete e passando mais tempo no meio campo ofensivo, não se sente tanta falta de Fejsa e ele apresenta qualidade de passe e pisa outros terrenos.


Para terminar quero dizer apenas que fui ouvindo muita coisa devido as palavras do Domingos Paciência, quando referiu que o jogo contra o Benfica seria o jogo "mais fácil" . Eu interpreto estas palavras de forma simples. Não é preciso motivar nem dar muitas palavras aos jogadores quando se avizinha jogos desta natureza, porque os jogadores querem e gostam de jogar em palcos com 50 ou 60 mil pessoas. É preciso não ser mesquinho nem criar problemas onde não há.


A Bola É De Todos

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