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Liga NOS 17/18: 4° Jornada: Sporting CP vs Estoril-Praia (2-1)



O Estádio de Alvalade a receber o jogo entre o Sporting CP e o Estoril-Praia, em jogo referente à 4° Jornada da Liga NOS.


A equipa de Jorge Jesus com novidades no 11 inicial, a inclusão de Alan Ruiz em detrimento de Adrien Silva.
Esta alteração obrigou Bruno Fernandes a recuar para a zona do terreno onde habitualmente joga o capitão leonino, jogando assim o argentino Ruiz nas costas de Bas Dost.

O Sporting entrou no jogo praticamente a vencer! Bola no corredor esquerdo com Acuña a fazer um cruzamento tenso, com a bola a passar toda a zona da área da equipa do Estoril onde no segundo poste aparece Gelson Martins que abre o ativo com apenas 4 minutos de jogo.
Os "leões" apareceram visivelmente confiante e com razões para isso depois dos últimos acontecimentos, apareceram a pressionar forte e quando donos da bola, a equipa exibia intensidade e rapidez de processos.
Aos 10 minutos, livre direto por falta sobre Alan Ruiz, que Bruno Fernandes bate forte e a bola a entrar no canto superior esquerdo da baliza de Moreira. Golaço em Alvalade!
Com 20minutos jogados, o Estoril, mostrava pouca capacidade reativa,a quipa da linha parecia ter sido atropelada por alguma coisa sem saber ao certo pelo quê. A equipa de Pedro Emanuel mostrava muita dificuldade em ligar e construir o seu jogo.
Por volta dos 25 minutos, a equipa da linha aos poucos procurava subir no terreno, principalmente pelo lado direito onde Allano era dos homens mais em foco.
Aos 23 minutos, incrivel perdida de Pedro Monteiro! Canto batido do lado direito do ataque do Estoril e após devio, a bola cai ao segundo poste onde surge sem oposição o central estorilista que falha um golo praticamente feito.
Com meia hora de jogo, o Sporting baixou a intensidade do seu jogo, manteve-se defensivamente forte e circulava a bola sempre com qualidade e critério, sem perder baliza de Moreira do seu horizonte.
Aos 32 minutos, jogada de entendimento por parte dos "leoes", com Battaglia a cruzar e Coates quase a fazer o 3-0 para o Sporting.
O Estoril, cresceu no jogo, com mais circulação de bola, mas sempre com falta de agressividade e pragmatismo em zonas de finalização.


Uma primeira parte onde apareceu uma "locomotiva" chamada Sporting que fez dois golos perante um Estoril completamente desorientado e a ver jogar. A equipa de Pedro Emanuel só comecou aparecer no jogo por volta dos 20 minutos,foi subindo de produção, numa altura em que o Sporting também baixou a sua produção ofensiva.
O Estoril teve momentos do jogo onde teve espaço para produzir mais em termos ofensivos, mas mostrou sempre pouco entrosamento e pouca agressividade.


O segundo tempo, não mostrava motivos de relevância, com 65 minutos jogados, o Sporting manteve a postura que apresentou desdo meio da primeira parte. Sem impor intensidade, mas a circular a bola com qualidade e segurança.
O Estoril mesmo com duas alterações, manteve-se também a jogar da mesma forma. Com pouca bola, e com escassos momentos em que chegou à baliza do Sporting, mas sempre sem pragmatismo nem qualquer agressividade ofensiva.
Só aos 68 minutos uma jogada de frisson por parte do Sporting causada pela subida de Mathieu pelo corredor esquerdo que o publico de Alvalade gostou e mostrou isso mesmo.
Pouco depois, cruzamento de Bruno César, para o lado contrário onde aparece Gelson atirar por cima, muito pela pressão de joel.
Aos 75 minutos livre batido por Acuña do lado esquerdo do ataque do Sporting, com Rodrigo Battaglia a cabecear colocado ao angulo superior direito da baliza de José Moreira que atento defende com qualidade.
O Estoril apareceu mais solto na entrada para os ultimos 10 minutos e Lucas aos 82 minutos, rematou forte de longe a testar atenção de Patrício. Pouco depois o mesmo Lucas que tinha avisado, executa um remate fortissimo e faz um golaço para a equipa do Estoril.
O Sporting aos 87 minutos, poderia ter acabado com o jogo, com Bas Dost aparecer na cara de Moreira e não consegue bater o guardião do Estoril. Fica o excelente passe de Bruno Fernandes.

Os últimos dois minutos de jogo foram de cortar a respiração em Alvalade. Um golo para cada lado quebforsm bem anulados.

Uma vitória justa do Sporting mas com um comodismo que criou um com sofrimento evitável. A equipa de Jorge Jesus fez valer esta vitória muito pelos primeiros 20 minutos onde de fato esteve muito forte. Com momentos de boa troca de bola,com intensidade, com bons processos ofensivos e claro, dois excelentes golos.
A equipa de Pedro Emanuel nunca conseguiu ser incomodativa, tirando aos 23 minutos de jogo onde teve o seu lance com maior probabilidade de chegar ao golo e nos ultimos 10 minutos de jogo onde colocou Alvalade em algum alvoroço. Há clara qualidade e potencial na equipa, mas um jogo tem 90 minutos e não 10.
Houve momentos do jogo onde conseguiu circular a bola, chegou mesmo a ter algum espaço em alguns momentos do jogo(principalmente no primeiro tempo), na zona defensiva do Sporting, mas nunca conseguiu ser agressivo e efetivo o suficiente para incomodar Rui Patrício.
Mesmo com os frequentes incentivos e indicações de Pedro Emanuel, os seus jogadores hoje nunca conseguiram traduzir em campo, o habitual ADN da equipa e do técnico do Estoril. Fica a boa réplica dos últimos minutos, muito pela culpa do Sporting que se acomodou ao resultado de 2-0.

Dizer também que Battaglia aos 32 minutos levou um amarelo por falta dura sobre um jogador do Estoril. Com isto deveria ter sido expulso. O árbitro Luis Godinho, se tivesse exibido o amarelo logo no inicio da primeira cotovelada no pescoço de Kléber.
Ontem falei sobre Eliseu e hoje Battaglia que tenho elogiado bastante, excedeu-se claramente.
O diretor de comunicação Nuno Saraiva, que aprenda que hoje é na casa do A, mas amanhã é na do B ou do C. Como sigo sempre, todos têm telhados de vidro.
Mas a cima de tudo o que interessa é o futebol jogado e nesse aspeto o Sporting está forte e recomenda-se e tem em Bruno Fernandes o novo menino bonito de Alvalade.

Depois do empate de ontem no jogo dos Arcos, o Sporting é líder isolado, faltando apenas o jogo do FC Porto.


A Bola É De Todos

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