O Estádio St. Jakob-Park foi palco da 2° jornada da fase de grupos da Champions League, com o encontro entre o Basileia e o Benfica.
Rui Vitória proferiu alterações no 11, Jardel entrou para o lugar de Ruben Dias e Raul Jimenez foi o escolhido para ser o homem mais adiantado em detrimento Haris Seferović.
Os encarnados não podiam ter pior início de jogo. Logo aos 2 minutos de jogo, jogada de ataque da equipa do Basileia com Oberlin a meter em Steffen, Júlio César sai à bola, o esférico com André Almeida à mistura, sobra para Lang que abre o marcador.
Com 15 minutos de jogo decorridos, a equipa do Benfica sentia dificuldade na construção de jogo devido à alta e agressiva pressão da equipa suíça. Quando conseguia chegar mais à frente a equipa de Rui Vitória era previsível.
Com 20 minutos de jogo, canto a favor do Benfica, origina um rápido contra-ataque onde Oberlin isolado na cara de Júlio César, não tem dificuldades e bate o brasileiro ampliando a vantagem no marcador.
A equipa do Basileia, mostrou-se sempre bem posicionado defensivamente e procurava sempre sair de forma rapidissima para o ataque. Quer em ataque continuado quer no contra-ataque a equipa suíça imprimia sempre agressividade e rapidez nos processos.
Aos 43 minutos a melhor ocasião do Benfica até ao momento. Jonas com um passe longo para as costas da defesa do Basileia onde surge Jiménez que na cara do guardião não consegue fazero golo. Excelente oportunidade para o Benfica reduzir.
Uma primeira parte onde o resultado espelha o que tem sido o jogo.
Um Benfica sem ideias, sem sem agressividade, perante um Basileia matreiro, bem posicionado, rapido na saida para o ataque e eficaz.
O segundo tempo começa com o Basileia ameaçar, primeiro Petretta aos 47 e pouco depois Lang a remata cruzado com a bola a rasar o poste direito da baliza de Júlio César.
Aos 58 minutos, Fejsa comete grande penalidade e o jogador conhecido do futebol português, Ricky Van Wolfswinkel a fazer o terceiro golo da equipa do Basileia.
Aos 62 minutos se já estava dificil mais complicado ficou para o Benfica. André Almeida perdeu a cabeça e foi expulso depois de uma entrada a pés juntos sobre Petretta.
Como não bastasse o que estava acontecer, a displicência do Benfica ainda ajudava. Aos 68 minutos após uma clara displicência Oberlin a fazer o escandaloso 4-0 em St. Jakob-Park.
Aos 75 minutos por duas ocasiões o Basileia ainda enviou duas bolas ao poste, não foi ai, foi no lance seguinte! Tanta displicência, tanto adormecimento da defesa, permitiu a Riveros fazer a não cheia de golos!
Um resultado que não precisa de muitas palavras! Um Benfica completamente KO em todo o jogo. A equipa de Rui Vitória nunca existiu, mostrou displicência, falta de agressividade defensiva e ofensiva, previsível e com uma clara lentidão de processos.
O problema não se resume nem se pode resumir a não ter os quatro jogadores que sairam, a falta de atitude e de (mais uma vez) agressividade nada tem a ver com essas saídas.
Tal como disse há uns dias atrás, este Benfica não tem a postura correta de um tetra campeão que tem jogadores experientes e que já jogam juntos há uns anos. Esta forma de estar vai quase contra a natureza das coisas.
Agora os meus leitores entendem o porquê de eu dizer o que disse depois do jogo frente ao Paços de Ferreira.
Eu tal como disse no jogo do fim de semana, preferia esperar por um jogo de um maior grau de dificuldade para falar da equipa de Rui Vitória. A verdade é que a falta de agressividade defensiva e ofensiva e a falta de objetividade em alguns momentos contra equipas que criam outro tipo de dificuldades é o problema deste Benfica.
Hoje houve uma equipa completamente irreconhecível em todos os aspetos que vê agora a sua vida complicada ficar complicada na Champions League e animicanente a equipa fica de rastos, como é normal em qualquer grupo de trabalho.
A Bola É De Todos
Comentários
Enviar um comentário