Benfica e Paços de Ferreira encontraram-se no Estádio da Luz em jogo referente à 7° jornada da Liga NOS.
De salientar as novidades para o jogo de hoje, Cervi e principalmente Fejsa estão de regresso ao 11 inicial dos encarnados.
Outro pormenor foi a entrada de Júlio César para a baliza. O brasileiro ganhou a confiança de Rui Vitória em detrimento de Bruno Varela depois do erro do jovem no jogo no Estádio do Bessa.
Aos 4 minutos, cruzamento de Franco Cervi e Jonas num cabeceamento como mandam as regras( cima para baixo) esteve perto de abrir o ativo, valeu Mário Felgueiras a defender para canto.
Quatro minutos depois, livre perto da entrada da área por falta sobre Jonas, que Grimaldo na cobrança envia ao poste esquerdo de Felgueiras.
Aos 17 minutos, bola lançada na direita para André Almeida que coloca a bola em Jonas que envia a bola ao poste. Mais um lance de perigo para a equipa do Benfica.
Pouco depois canto batido por Pizzi onde surge um desvio para a baliza de Felgueiras que defende com dificuldades.
Aos 20 minutos Zivkovic no lado direito coloca a bola na zona central mesmo na entrada da área onde surge Cervi que abre o ativo com um excelente pontapé. Sem hipótese para Mário Felgueiras.
O primeiro remate do Paços surgiu num contra-ataque onde surge Xavier que atira fraco para defesa facil de Júlio César.
Aos 26 minutos, cruzamento remate de Seferović com a bola a fazer um arco e a embater na barra. Mais um lance de golo iminente para os encarnados.
Uma primeira meia hora de grande propensão atacante, com bons entendimentos, pressão alta e intensidade de jogo, frente a um Paços sem qualquer agressividade defensiva e muito menos ofensiva.
No último quarto de hora os encarnados baixaram um pouco o ritmo e a pressão, o que "aqui e ali" facilitou a subida e a construção de jogo da equipa do Paços.
Uma primeira parte praticamente de sentido único onde o Benfica foi melhor em todas as fases do jogo e fez por merecer a vantagem no marcador. Ao interregno o resultado peca por escasso devido às oportunidades que a equipa de Rui Vitória teve, principalmente as bolas ao ferro que não deixaram que a diferença no jogo fosse ainda mais acentuada.
O segundo tempo, começa com um lance perto da área do Benfica, onde após canto batido, Rui Correia envia a bola à malha lateral.
Aos 56 minutos jogada de ataque do Benfica com Cervi, Zivkovic e Jonas como intervenientes principais, mas só o brasileiro conseguiu acertar na baliza, valeu Felgueiras a defender.
Aos 60 minutos, jogada individial de Zivkovic, que flete do corredor direito para a zona central, e remata forte com a bola a sofrer um desvio no adversário e a passar perto do poste direito da baliza de Mário Felgueiras.
Após a conversão do canto batido por Pizzi, Seferović desvia de cabeça e Jonas com alguma sorte fica senhor da bola e apenas com o guardião pacense na sua frente e aumenta para 2-0 na Luz.
Passado 5 minutos, mais uma jogada de ataque da equipa encarnada, com Jonas a colocar em Cervi, com o argentino inteligentemente a deixar em Pizzi que atira para defesa apertada de Felgueiras.Bom momento da equipa da Rui Vitória!
O Benfica foi tento lances ofensivos potencialmente perigosos e que não resultaram em golo, devido a alguma displicência encarnada. Ficam os lances de frisson junto da baliza de Mário Felgueiras.
Aos 87 minutos foi prova disso mesmo. Raul Jimenez, Diogo Gonçalves e Zivkovic tiveram oportunidade de amploar resultado, mas sem sucesso.
Uma vitória justa do Benfica, onde o resultado não espelha o que de fato foi o jogo, principalmente no primeiro tempo.
A equipa de Rui Vitória foi sempre melhor nos 90 minutos onde o Paços de Ferreira mesmo tendo melhorado no segundo tempo, não conseguiu criar calafrios ao Benfica.
Agora o Benfica nao é muito bom nem era péssimo antes deste jogo. O Paços de Ferreira não ofereceu qualquer resistência e eu pessoalmente prefiro aguardar por um jogo de outro grau de exigência para avaliar de novo a equipa do Benfica. Ainda hoje disse a uns leitores que na minha opinião, o grande problema deste Benfica é apenas a agressividade. Quer defensiva quer ofensiva. Hoje a equipa de Rui Vitória teve mais agressividade na pressão e no processo ofensivo e isso faz toda a diferença para se jogar bem e claro para se vencer. O Benfica tem um plantel com enormíssima qualidade e ainda falta muito para se jogar nesta Liga NOS. Não se pode passar de bestial a besta e vice-versa como a comunicação social por vezes quer fazer valer.
Franco Cervi hoje deu a resposta às questões que fui levantando nos últimos jogos do Benfica. A ausência da equipa, e mesmo das opções para entrar no decorrer do jogo, dando oportunidade a Gabriel Barbosa, para mim foram descabidas.
O jovem argentino desde a temporada que mostra competência e inegável qualidade para jogar sempre e para mim é o extremo mais pragmático, mais objetivo que há no plantel encarnado.
Luisão continua a figurar no 11 inicial. Só entendo se Jardel ainda não estiver a 100%, mas não pareceu que tivesse alguma limitação diante o SC Braga no jogo a contar para a Taça da Liga.
Ruben Dias já deu para entender que é para potenciar com vista a uma próxima transferência a curto/médio prazo.
A melhor dupla neste momento será por ventura Rúben Dias/ Jardel, mas também entendo que estes jogos na Luz frente a adversários que não oferecem qualquer incomodo defensivo, como foi o caso de hoje, Luisão tenham capacidade para os jogar com os seus 36 anos. São opções.
A Bola É De Todos
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