Avançar para o conteúdo principal

Liga NOS 17/18: 15° Jornada: FC Porto vs Marítimo( 3-1)




O Estádio do Dragão recebeu a 15° jornada da Liga NOS, com o jogo do FC Porto e o Marítimo.


Sérgio Conceição apresentou um 11 inicial, com alterações, não taticas, onde mantém o esquema de 4-4-2, mas de elementos. Regressaram José Sá e Brahimi em detrimento de Casillas e Corona.
Felipe continua no banco de suplentes.

Os primeiros 10 minutos na noite fria do Dragão, não tiveram situações de perigo para nenhuma das balizas. A equipa do FC Porto, procurou sempre encontrar espaços para penetrar na defensiva do Marítimo, mas sentia dificuldades, principalmente na zona central.
Como já é habitual no ADN das equipas de Daniel Ramos,o principal objetivo era estar forte defensivamente. Com a linha mais recuada do FC Porto subida, a equipa insular não conseguia construir com critério, nem sair rapidamente em contra-ataque.
Ao minuto 11, o primeiro remate para aquecer a noite. Brahimi à entrada da área, roda sobre o adversário, remata em arco, mas a bola sai ao lado.
Aos 14 minutos, excelente momento de Maxi Pereira no corredor direito, que já perto da linha da área senta literalmente dois jogadores do Marítimo, faz um passe atrasado para Ricardo que rematou forte e obrigou Charles a uma excelente intervenção.
Pouco passava do minuto 18, canto batido por Alex Telles, que encontra sozinho Diego Reyes que de cabeça abre o ativo.
Com o golo sofrido a equipa do Marítimo começou finalmente a cumprir as ordens do seu treinador e subiu no terreno. Com isso e na primeira vez que subiu de forma decidida chegou ao empate. Arrancada de Ricardo Valente que remata forte e obriga Sá a ir ao chão e fazer uma enorme defesa. No seguimento da jogada, China assiste Fábio Pacheco que sem marcação atira à baliza e ainda com a bola a bater em Reyes faz o empate no jogo.
No espaço de poucos minutos, o Marítimo ficou reduzido a 10 por acumulação de amarelos de Gamboa.
Na sequência do lance que originou o segundo amarelo ao médio da equipa insular, Marcano esteve perto de marcar o golo do FC Porto , mas a bola a sair ao lado. Lance perigoso para os "dragões" depois de uma má saida de Charles.
Em cima do intervalo, Brahimi, na esquerda a procurar Marega na profundidade que foge aos centrais na diagonal e já dentro da área, descaido na esquerda, com o seu pé canhoto, faz o 2-1 com um remate potente e sem hipótese para Charles.

Uma primeira parte com um claro sinal mais para o FC Porto, que teve sempre mais bola, mais iniciativa e para além do golos teve "aqui e ali" mais perto de voltar a marcar.
O Marítimo soltou-se um pouco mais após o primeiro golo sofrido e chegou ao empate na única ocasião de que dispôs.
A expulsão passou a limitar ainda mais a equipa insular a defender e acabou por sofrer novo golo perto do interregno.

O segundo tempo, mostrou um FC Porto a procurar controlar o jogo com bola, com bons processos ofensivos, emquanto o Marítimo com menos um jogador, tentava construir desde trás com qualidade, mas mostrava muitas dificuldades na transição, principalmente para chegar ao último terço do campo. Mas nunca perdeu a tranquilidade no jogo.
Aos 51 minutos, lance de ataque do FC Porto, com Marega na área, a rematar à queima e Charles com uma defesa extraordinária a negar o terceiro golo dos "azuis e brancos". Excelente momentos no Dragão!
De seguida, entendimento de Maxi e Ricardo, com o último a cruzar para a área onde aparece Danilo, mas o cabeceamento a sair muito ao lado.
O jogo sempre no mesmo rol, o Marítimo a defender conforme podia, ckm dificuldades na saída, onde raramente conseguia subir no terreno, enquanto o FC Porto mantinha sempre o domínio completo do jogo.
Ao minuto 78 nasceu o terceiro golo do FC Porto tirado quase a papel químico do segundo. Brahimi com mais uma excelente visão de jogo, volta a encontrar Marega na profundidade e o maliano bate Charles com novo remate fortíssimo.


Uma vitória justa do FC Porto, que fez um excelente jogo, frente a um adversário com um elevado nível de fiabilidade defensiva e normalmente, perigoso nas saídas de ataque rápido. A expulsão de João Gamboa facilitou a tarefa dos "dragões", principalmente em termos defensivos. O Marítimo já sentia dificuldades em chegar ao último terço do terreno e com menos um homem, mais complicado se tornou.
Os "azuis e brancos", fizeram como disse, um jogo de muita qualidade, com uma boa dinâmica, jogadas de entendimento e mais uma vez golos.
Ja salientei no jogo anterior e merece nova nota de destaque. Danilo Pereira está cada vez mais um jogador de não cheia. O internacional português, joga e faz jogar a equipa. Não se limita atuar no raio de ação da sua posição, mas também aventura-se com qualidade em terrenos mais ofensivos.
Eu disse no início da época que manter Danilo seria a grande contratação do FC Porto e cada vez mais essa minha opinião fica mais vincada.
De salientar a forma como o Marítimo esteve no encontro após a expulsão e a segunda metade do jogo. Esteve tranquilo e mesmo com dificuldade em chegar à baliza de José Sá, mostrou-se sempre fiel aos seus princípios, defendendo bem e tendo sempre qualidade de passe e na construção do seu jogo, mesmo sentido dificuldades em criar perigo efetivo para a baliza de José Sá.



A Bola É De Todos 

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Ainda se lembra de... Álvaro Recoba

A nossa rubrica "Ainda se lembra de...", esta semana viaja até ao Uruguai, onde nasceu um dos jogadores que poderia ter sido uma estrela cintilante do futebol Mundial bem ao nível do seu pé canhoto. Adorado por Massimo Moratti,chegou a ser o mais bem pago do mundo, mas o seu desleixo, infelizmente era maior do que a vontade de vencer. Hoje é dia de revivermos, um potencial não expressado,El Chino...Álvaro Recoba! Álvaro Alexander Recoba Rivero, nasceu no dia 17 de Março de 1976 em Montevideu, no Uruguai. Desde menino que já mostrava dotes de craque e foi no Danubio que começou a dar os primeiros passos na modalidade. Depois de completar a formação no clube, em 1993 e ainda com 17 anos, Recoba passou a integrar o plantel principal. Em duas épocas, El Chino, efetuou 31 jogos,marcou 32 golos e mostrou muito do seu potencial. Por esta altura, era bem evidente que atenção dos maiores clubes do país, estivesse virada para o então jovem jogador. Em 1996, O Nacional, clube...

Zlatan Ibrahimović

Zlatan Ibraimović celebrou no dia de ontem 36 anos... Para os meus leitores que queiram ficar a conhecer melhor este espetacular e presunçoso ponta de lança sueco, deixo-vos um artigo que escrevi em 2016. "Caros leitores, penso que este 'player' todos conhecem,acho mesmo que o mais difícil seria encontrar quem não conhecesse!  Zlatan Ibrahimović, nasceu em Malmö(Suécia) no dia 3 de Outubro de 1981. Começou a jogar futebol aos 6 anos de idade no Malmö BI entre 1991 e 1998 Zlatan jogou FBK Balkan e Malmö FF. Foi no Malmö FF que começou a destacar-se fazendo com que o Ajax de Amesterdão avançasse para a sua contratação. Ibracadabra (nome que ele próprio se auto-intitulou) destacou-se ao marcar um golo que ainda hoje não é esquecido por quem o idolatra e que pode ser visto no YouTube em quase todos os videos 'dos melhores golos'. Um jogador que se destaca pela sua envergadura, e que espanta por não ser muito comum encontrar jogadores com 1.95m ter tanta técnic...

Ainda se lembra de...Paolo Maldini

O "Ainda se lembra de..." desta semana , "viajou" até Itália, mais propriamente até Milão. Como nem só de avançados, nem médios goleadores vive o desporto rei, hoje os meus estimados leitores irão reviver as memórias de um defesa central que praticava o seu futebol com classe e elegância. Para além disso,mostrou-se sempre leal ao AC Milan. Por isso e muito mais, hoje o destaque é...Paolo Maldini! Paolo Cesare Maldini, natural de Milão, nasceu no dia 26 de Junho de 1968. Filho de uma lenda do Milan, Cesare Maldini, seguiu os passos do seu pai e com 10 anos de idade iniciou a sua formação no clube 'rossoneri', mesmo sendo ele adepto da "Vecchia Signora" onde tinha Roberto Bettega como o seu maior ídolo. Começou por jogar a extremo esquerdo, passando também por ser defesa no mesmo corredor, até se figurar como defesa central, tal e qual tinha sido o seu pai. Maldini ainda jovem treinava com a equipa principal, mas não podia jogar, porque com e...