A Taça da Liga também se jogou no Estádio do Dragão, com o jogo entre o FC Porto e o Rio Ave.
As equipas apresentaram um 11 muito próximo do seu 11 base que costumam utilizar na Liga NOS.
O FC Porto apresentou Casillas no lugar de José Sá, Felipe voltou ao centro da defesa em detrimento de Reyes, Corona no lugar de Maxi, recuando Ricardo Pereira para a lateral direita. Soares foi também uma novidade relegando Aboubakar para o banco de suplentes.
Logo no início de jogo o FC Porto teve muito perto de abrir o marcador. Passe a lançar Moussa Marega na profundidade, o maliano vê Soares sozinho ao segundo poste e o brasileiro solto de marcação, onde bastava encostar, mas a bola passa-lhe por entre as pernas. Fica o lance de grande destaque na área do Rio Ave.
Aos 12 minutos, Cássio, muito displicente a colocar a bola em jogo, onde coloca a bola em Brahimi, o argelino, passa para Herrera, que com um toque de classe deixa para Soares e o brasileiro a fuzilar Cássio. Estava assim aberto o marcador no Dragão! De salientar a pressão dos jogadores do Fc Porto, que encostaram nos defesas do Rio Ave e foram bafejados pela sorte, com Cássio a cometer um erro inadmissível.
Marega, em dois lances idênticos lançado num frente a frente com Cássio, atira para fora na primeira situação e pouco depois obriga o guardião brasileiro a uma excelente intervenção.
Aos 21 minutos, Brahimi a fazer o que tinha feito no jogo da Liga no fim de semana, a lançar Marega na diagonal, com este a ultrapassar Cássio e a fazer o segundo golo do FC Porto no jogo.
Aos 24 minutos, um livre direto perigosíssimo, em.zona frontal e junto à área do FC Porto, com João Novais a procurar reduzir a desvantagem, mas a bola a sair ao lado do poste esquerdo de Casillas.
Uns primeiros 30 minutos, onde existiu uma superioridade clara do FC Porto, onde pressionou sempre os homens que fazem construção de jogo do Rio Ave e com a defesa vilacondense a jogar bastante subida, os "dragões" aproveitaram bem as costas da defesa da equipa de Miguel Cardoso, chamando na maior parte das vezes, Marega em busca da profundidade onde tirou dividendos disso mesmo.
O Rio Ave foi sempre tímido e mostrou falta de objetividade. Com pouca bola, teve no lance de bola parada o momento de maior perigo até ao momento.
Aos 35 minutos, excelente trabalho de Ricardo Pereira, sobre dois adversários, coloca a bola em Herrera, que tabela com um companheiro, tira um adversário da frente e na cara do guarda-redes Rui Vieira que tinha acabado de sjbstituir Cássio, remata muito por cima.
Aos 39 minutos, nova jogada do FC Porto, que termina com Marega a fuzilar Rui Vieira, mas este a desviar para canto com uma excelente intervenção.
Após a marcação do mesmo, Danilo de cabeça, envia a bola ao poste.
Uma primeira parte onde o FC Porto foi claramente melhor em todas as fases do jogo. Mostrou mais futebol, foi mais rápido, mais agressivo e mais eficaz.
O Rio Ave nestes primeiros 45 minutos, tem sido uma miragem do que tem mostrado na Liga e mesmo na Taça de Portugal. A jogar com a defesa muito subida, mas sem conseguir tirar dividendos desse aspeto, mas, sim, a dar a oportunidade ao FC Porto para nas suas costas criar situações de grande perigo.
Por esta altura o resultado peca por escasso.
Logo abrir o segundo tempo, Tiquinho Soares foi lançado na profundidade por Brahimi e o brasileiro na cara do guardião vilacondense atirar para fora. Excelente situação para aumentar a diferença no resultado.
De seguida foi Marega a poder bisar mas a permitir a defesa de Rui Vieira. Logo a seguir, mau passe do guarda-redes do Rio Ave, que coloca em Brahimi, este passa para Soares que não consegue finalizar quando já estava muito perto da baliza.
O Rio Ave apareceu com outra postura, teve outra capacidade de construir o seu jogo,mas principalmente retirou os espaços à profundidade que o FC Porto foi tendo na primeira parte.
Teve em Yuri Ribeiro o primeiro a chegar-se à baliza de Casillas, depois, foi Ruben Ribeiro e joão Novais a procurarem o mesmo mas através da meia distância.
Aos 70 minutos, Pelé do meio da rua, rematou de forma perigosa, com a bola a não passar muito longe da baliza de Iker Casillas.
Aos 73, bola recuperada pelo FC Porto, perto da baliza do Rio Ave e Marega mais uma vez com tudo para fazer o golo, atira para fora.
Aos 85 minutos, Nuno Santos, a fletir da direita para a zona central, e de pé esquerdo a atirar forte para defesa atenta de Casillas.
Aos 88 minutos,saida fulminante do FC Porto com Aboubakar a ser isolado e quando estava na cara de Rui Vieira, o camaronês a sofrer uma grande penalidade cometida por Pelé. O próprio Aboubakar, não desperdiçou a chance de entrar na lista de marcadores e na conversão, fez o terceiro e último golo da partida.
Uma vitória inteiramente justa, onde o resultado não espelha por completo a superioridade que o FC Porto teve neste jogo, principalmente na primeira metade da partida.
O Rio Ave no primeiro tempo, não foi nem de perto nem de longe a equipa que tem sido quer na Liga NOS, quer na Taça de Portugal onde já eliminou o SC Braga e o Benfica.
Teve muitas dificuldades, quer pela forma como estava abordar o jogo a partir da sua zona defensiva, assim como pela forma agressiva e pressionante como o FC Porto estava a jogar.
Costuma-se dizer que uma equipa só joga o que a outra deixa e foi isso mesmo o que se foi passando no jogo no Dragão. No segundo a equipa de Miguel Cardoso teve melhoras significativas, o que honestamente, não era difícil, mas não foi o suficiente para entrar na luta pelo resultado.
Jogar sistematicamente com os mesmos jogadores, pode provocar fadiga e lesões, mas também dá nisto. Os pupilos de Conceição, estão cada vez mais rotinados, os processos mais do que assimilados,nota-se a fluidez do jogo ofensivo e a clara objetividade em marcar golos e mais golos . Este FC Porto está bem, confiante e focado nos objetivos a que se propuseram de forma bem evidente.
A Bola É De Todos
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