O Estádio do Dragão também foi palco dos oitavos de final da Taça de Portugal, com o FC Porto a receber e a vencer o Vitória SC por 4-0.
Sérgio Conceição apresentou poucas mexidas no 11 inicial, como aliás tem sido habitual. Casillas foi a grande novidade na equipa "azul e branca" e a grande ausência foi Yacine Brahimi.
De dizer também que o Vitória fez 6 alterações para este encontro.
O FC Porto teve algumas dificuldades em assentar o seu jogo, mas entrou quase a marcar. Canto batido por Telles e Danilo ao primeiro poste desvia para o poste mais distante e acerta no ferro.
O Vitória jogava no campo todo, mas não criava um perigo efetivo para a baliza de Iker Casillas.
Aos 12 minutos, Carlos Xistra teve em evidência. Assinalou uma grande penalidade, a meu ver, sem sentido, mas a interpretação do árbitro foi que Victor Garcia deu deliberadamente com a mão na bola e apontou para a marca de penálti. Na conversão, Aboubakar não perdoou e abriu o ativo.
Aos poucos o FC Porto ia crescendo na partida, com Danilo Pereira a encher o campo. Aos 26 minutos Danilo, mais uma vez, estava com a pontaria afinada para...o poste. Servido por Ricardo, Danilo atira ao ferro da baliza de Miguel Silva.
Ao minuto 37, o Vitória criou perigo por Rincón. Valeu Casillas atento a defender!
No segundo tempo, mais propriamente aos 52 minutos, há um lance que o Vitória reclama um penálti sobre Fábio Sturgeon, mas a meu ver, o lance foi bem ajuizado. O jogador do Vitória dá-me a ideia que forçou a falta, de qualquer forma ele próprio não soube "ganhar" o penálti, caso fosse essa a sua intenção.
Danilo que tanto ameaçou, transformou essa ameaça em golo aos 58 minutos. Canto de Telles e Danilo a não falhar. Pouco depois foi André André a marcar, mas sem direito a festejo. O respeito pelo Vitória falou e bem, mais alto. De salientar neste golo o passe de Herrera para Aboubakar que não consegue bater Miguel silva sobrando a bola para André que apenas teve que encostar.
Na resposta o Vitória esteve perto de reduzir por Heldon. Golo negado novamente um "interveniente" no Dragão...o poste. Era um golaço do jogador cabo-verdiano.
Aos 83 minutos, André André iria bisar na partida. Canto de Alex Telles, com Soares a dar de cabeça e na sobra o número 20 portista a só precisar de encostar.
A vitória do FC Porto não sofre qualquer tipo de contestação,tal como espelha o resultado. Mesmo assim, a exibição dos "dragões" não foi "exuberante" do inicio ao fim, mas foi a equipa mais perigosa durante os 90 minutos.
Danilo estava em dia "sim" e isso foi puxando sempre a equipa para melhores níveis, enquanto o Vitória estava a querer jogar o jogo pelo jogo, mesmo não incomodando Casillas. Isto até surgir o segundo golo do FC Porto.
Uma equipa que queira seguir em frente na Taça não pode fazer 6 alterações, por mais que se confie nos jogadores. Sabendo que o encontro iria ser duro, Pedro Martins deveria apostar na melhor equipa de forma a incomodar o FC Porto.
A não ser que já entrasse psicologicamente derrotado ou com o pensamento de que não conseguiria ultrapassar o poderio do FC Porto.
Em relação aos "azuis e brancos", desde do início da Liga que digo que este plantel é muito curto para as ambições do FC Porto. Prova disso mesmo é Sérgio Conceição utilizar quase sempre o seu núcleo duro, alterando apenas uma ou outra "peça". Há duas visões possiveis para eata situação. Em primeiro lugar, utilizar (quase)sempre os mesmos, ajuda ao entrosamento, rotinas, dinâmicas individuais e coletivas. Recordo os meus leitores que estes jogadores jogam quase todos desde a pré-temporada. Conceição não quis experiências e apostou em crisr desde logo um 11 tipo e assim se mantém nos dias que correm. Por outro lado, a fadiga vai acabar por surgir, olhando para as competições em que está inserido assim como na vontade que há em vencer e fazer boa figura, como é o caso da Champions League.
A equipa está bem, está forte e está principalmente focada. Nos últimos jogos salientei isso mesmo. Esta equipa está completamente concentrada no objetivo e dentro de campo só há um foco...golos e golos. E assim é que é a modalidade, sem golos não há vitórias e esta equipa, está cheia de vontade de conseguir mais vitórias. O problema pode é ser, repito, a fadiga nos jogadores mais utilizados que podem ficar mais susceptíveis a lesões musculares.
A bola é de todos
Comentários
Enviar um comentário