Está terminada a "novela" deste mercado de inverno! Alexis Sanchez deixa o Arsenal para rumar ao Manchester United.
Quando tudo indicava que o chileno de 29 anos, que estava a 6 meses do final do seu contrato, estava com "pé e meio" na equipa de Pep Guardiola, os "Red Devils" intrometeram-se no negócio e conseguiram com que Sanchez optasse pelo United.
Em sentido contrário, viaja Henrik Mkhitaryan. A preferência dos "gunners" ao que pude apurar seria o lateral ofensivo, Luke Shaw, recebendo ainda uma compensação financeira, mas José Mourinho preferiu abrir mão do jogador armênio, que chegou no Verão de 2016, proveniente do Borussia Dortmund.
É preciso dizer que Mkhitaryan não foi muito feliz em Old Trafford. A sua adaptação a uma realidade bem distinta pode não ter sido a melhor, mas o que foi bem visível foi a sua falta de preparação física, algo incompreensível para quem joga ao mais alto nível e num colosso do futrbol Mundial.
Passando muito rapidamente um olhar pelo passado de Alexis, o jogador foi formado no Cobreloa, onde chamou atenção dos italianos da Udinese. Sem espaço e ainda muito jovem, Sánchez foi emprestado ao Colo-Colo e River Plate antes de se figurar e destacar na equipa de Udine, onde permaneceu por três temporadas.
Ingressou no Barcelona de Pep Guardiola em 2011 e três épocas depois chegou a Inglaterra pela porta do Arsenal.
Alexis depois de marcou 80 golos em 166 jogos pela equipa de Wenger, tem agora dois desafios. Vingar pelo Manchester United como fez em todas as equipas que representou, mas dar uma nova vida ao mítico "7".
O último jogador que não teve muita sorte com este número no dorso foi Memphis Depay. Um extraordinário jogador holandês, que não conseguiu fazer no 'Teatro dos Sonhos' o que mostrou em demasia no PSV.
Agora, em termos de jogo jogado, Alexis será o mais do que provável companheiro de Romelu Lukaku.
Mais do que adaptado a esta realidade espetacular da Premier League, é um enorme acrescento de qualidade a este Manchester United.
Para terminar dizer que os contornos reais do negócio não se sabe ao certo, ficando no ar que foi troca por troca. Contudo, existem pessoas a chamar Alexis Sánchez de mercenário, visto que o salário do jogador ao que tudo indica será de 453 mil euros, semanais. Repito, semanais!
Mercenário ou não, é esta a realidade do futebol neste momento. A inflação não se faz apenas nas transferências. A satisfação do jogador é a mais importante, daí os prémios de assinatura quer para o jogador, para o próprio empresário e depois o vencimento, sejam sempre de uma exorbitância extrema.
Há umas semanas ouvi Arsène Wenger dizer que não dá para competir com o Manchester City. Quando a equipa de Guardiola quer um jogador, adquire os direitos e ponto final. Não coloco em causa as suas palavras, até porque todos conhecemos o poderio do Sheik Mansour bin Zayed Al Nahyan, mas nesta situação específica, ou o Machester United tem nível para competir com o poder financeiro dos 'Citizens' (sabemos que sim, embora não seja fácil competir) ou então, o interesse não era assim tão grande. A verdade é que o City não precisa de Alexis Sánchez, como de pão para a boca. Tem uma equipa de alto nível e tem mostrado isso de forma bem vincada esta temporada.
A Bola É De Todos
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