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Taça CTT: Final: V. Setúbal vs Sporting CP: (1-1) (4-5)




O Estádio Municipal de Braga recebeu a final da Taça da Liga com o jogo entre o Vitória de Setúbal e o Sporting CP.


Jorge Jesus apresentou duas alterações no seu 11 inicial em relação aonl último jogo. Entrou Bryan Ruiz para o lugar de Marcos Acuña e Montero integra pela primeira vez a equipa titular, substituindo Gelson Martins. Passando Ruben Ribeiro para um corredor ficando o jogador colombiano a jogar no apoio ao ponta de lança holandês.




O jogo começa praticamente com o Vitória a marcar(3m)! trabalho de Costinha, que coloca a bola na zona central à entrada da área onde aparece Gonçalo Paciência que roda sobre Coates e remata rasteiro, fora do alcance de Rui Patrício.
Pouco depois, excelente trabalho no corredor esquerdo de João Teixeira sobre Piccini remata rasteiro e junto ao poste e obriga Patrício a defesa atenta e muito apertada.
Excelente entrada do Vitória de Setúbal!
Uns primeiros 10 minutos com o Vitória francamente melhor do que o Sporting. Com uma troca de bola segura e caracterioza, agressivos na pressão e com a sua linha defensiva bem alta, o que condicionou a forma do Sporting pensar o seu jogo e de chegar ao último terço do terreno com qualidade.
O primeiro momento de relevo dos "leões" surgiu através de um canto batido pelo lado esquerdo do ataque leonino e Bas Dost a cabecear para defesa segura de Pedro Trigueira.
Aos 21 minutos, livre estudado emtre João Amaral e Nuno Pinto, com este último a cruzar para a área e Vasco Fernandes a cabecear muito perto do poste. Grande oportunidade para o Vitória. No entanto o central do Vitória de Setúbal estava em posição irregular, que não foi assinalada.


Um Vitória de Setúbal muito personalizado e um Sporting que pouco existiu.
A equipa sadina mostrou-se organizada e agressiva quer a nível defensivo assim como ofensivo. Mostrou critério na forma como saiu sempre a jogar e saiu para o interregno a vencer merecidamente.
A equipa de Jorge Jesus esteve nestes 45 minutos alguns momentos onde estavam desorganizados e com alguma displicência. Tal como aconteceu no golo do Vitoria, onde pareceu-me haver alguma falta de concentração e de agressividade.


No reinício da partida, o Sporting surgiu rápido, com outra postura, mas foi o Vitória de Setúbal que teve muito, muito perto de marcar! Jogada de João Teixeira e Paciência,com este último a rematar quase sem ângulo e a testar atenção de Patrício. No fim da jogada, Costinha remata com a bola a passar a rasar o poste da baliza de Patrício. Que perigo!
Aos 53 minutos, livre de Bruno Fernandes para a área do Setúbal, Arnald não consegue cortar e Coates com a oportunidade de marcar, atira pra fora.
O Sporting mantinha a mesma posse de como no primeiro tempo, mas com os seus processos mais rápidos e de forma mais intensa. Ia encostando o Vitória mais à sua zona defensiva.
A equipa sadina tinha mais preocupações em defender bem e procurar sair com critério. Nesta segunda parte já não conseguiu sair da mesma maneira, muito pela forma mais agressiva e subida como o Sporting estava em campo com 65 minutos de jogo.
Em cima do último quarto de hora, um sufoco tremendo para a equipa do Vitória de Setúbal. Pedro Trigueira foi gigante a remates de Bas Dost e Fábio Coentrão. No final do lance, Podstawski substitui Trigueira e coloca a mão na bola originando uma grande penalidade que Bas Dost não perdoou.
De seguida, Bruno Fernandes do meio da rua atira forte e obriga Trigueira a uma enorme intervenção .
O Vitória ia conseguindo chegar perto da área do Sporting mas sem conseguir ser incomodo.
Já passava dos 90 minutos, quando Doumbia trabalha bem,vê Bruno Fernandes solto de marcação no lado direito e esteba desferir um remate perigo que não passa longe da baliza de Trigueira.


Com este empate no tempo regulamentar, houve marcação de grandes penalidades para decidir o vencedor da Taça CTT 17/18.


Primeiro frente a frente...Rui Patricio e Paciência...golo!

Trigueira e Bas Dost...golo!

Patrício e Patrick...golo!

Trigueira e Bruno Fernandes...golo!

Patrício e Podstawski...à trave!

Trigueira e Mathieu...golo!

Patrício e Edinho...golo!

Trigueira e Coates...golo!

Patrício e Arnald...golo!

Trigueira e William...golo!



Um empate que se ajusta pela globalidade dos 90 minutos.
O Vitória fez uma primeira parte muito bem conseguida e mesmo tendo conseguido chegar à vantagem cedo, não se remeteu a defender. Pelo contrário, jogou sempre com critério e podia mesmo ter ampliado a vantagem, valeu Rui Patrício. Nesses mesmos 45 minutos, o Sporting foi uma autêntica nulidade. Algo que mudou no segundo tempo onde foi mais agressivo, mais dinâmico e o golo, mesmo tendo sido de penalti, já era merecido.
O Vitória procurou mais defender, mas nunca deixou de olhar para a baliza leonina, mesmo não tendo criado perigo na segunda parte.


Eu disse a um leitor depois do jogo com o FC Porto, que são 11 de cada lado, que uma final é sempre uma final e que o Sporting já estava mais do que avisado sobre este Setúbal, pelo passado mais recente. Ora, Jorge Jesus iludiu-se com o jogo do Vitória frente à Oliveirense e colocou apenas 2 médios no miolo, com pouca agressividade, mas principalmente o problema esteve em ter Bruno Fernandes como o médio de transição e ter Montero no 11. Num jogo para ganhar colocar um jogador que não joga desde Novembro acho perigoso. No entanto, não creio que seja tanto pela condição física,mas sim pelo entrosamento. Mas na globalidade, a meu ver, esta ideia foi não respeitar a equipa do Vitória como devia ter respeitado e achar que os "serviços minimos" bastavam.

É preciso falar de Bruno Fernandes. Já todos vimos que o ex-Sampdória, joga melhor como "9,5". Não só em termos individuais como também nos coletivos. É incompreensível e inconcebível colocá-lo como falso extremo direito. O jovem leonino é claramente uma mais valia na zona central do terreno.


Devo ser das poucas pessoas que dá um especial destaque à postura. Para além da qualidade individual e coletiva é preciso ter a postura correta. É preciso jogar para marcar. Para ganhar! É preciso querer jogar o jogo pelo jogo e o Vitória hoje fez isso mesmo.

Gonçalo Paciência foi o jogador da final, mas para mim, foi mesmo o jogador desta 'Final Four'.

Quero terminar deixando uma palavra para a equipa do Vitória de Setúbal que caiu de pé!
Teve uma exibição muito competente, muito personalizada e a vitória do Sporting mesmo sendo nos penaltis não fica mal, evidentemente, mas se caisse para lado do Vitória de Setúbal era meritório.



A Bola É De Todos 

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